Eram 6:32 da manhã de um domingo, mais uma noite sem dormir. Podia ver os falhos raios de sol de uma típica manhã de inverno, adentrando por entre as cortinas fechadas naquele quarto mal iluminado ao fim do pequeno corredor do apartamento. Estava deitada sob as cobertas, olhando para o teto.
Fazia horas que estava ali, pensando, sobre tudo que se passara desde sua infância. Momentos, tanto felizes quanto tristes, que a marcaram. Ela podia colocar todos os prós e contras numa balança, e ver pra que lado pesaria mais, e então continuar sua vida. Mas, pra quê? Sempre gostou do mal planejado, e havia perdido tempo demais pensando e planejando durante aquela noite… Levantou-se.
Não sabia exatamente o que faria, mas queria fazer algo. Precisava. Pôs-se sob o chuveiro enquanto decidia o que fazer. Ali, esqueceu-se de tudo. Cantou, pulou, gritou, e até desenhou no vidro embaçado do box.
Esqueceu-se completamente que ainda eram 7:00 da manhã, mas não se importava. Todos seus vizinhos velhos e, alguns deles já surdos, já deviam ter acordado. Sempre acordavam cedo e acordavam-a junto com a rádio de notícias.
Saiu do banho e pôs seu moletom que mais gostava, não era o mais bonito, mas era o mais confortável e que lhe trazia melhores lembranças. Vestiu-se de um jeans surrado, como qualquer outro deste que se encontrava em seu armário e saiu. Sem direção, e nem ao menos procurava essa direção.
Estava andando sob o sol.
Andando sob o sol.
Fazia horas que estava ali, pensando, sobre tudo que se passara desde sua infância. Momentos, tanto felizes quanto tristes, que a marcaram. Ela podia colocar todos os prós e contras numa balança, e ver pra que lado pesaria mais, e então continuar sua vida. Mas, pra quê? Sempre gostou do mal planejado, e havia perdido tempo demais pensando e planejando durante aquela noite… Levantou-se.
Não sabia exatamente o que faria, mas queria fazer algo. Precisava. Pôs-se sob o chuveiro enquanto decidia o que fazer. Ali, esqueceu-se de tudo. Cantou, pulou, gritou, e até desenhou no vidro embaçado do box.
Esqueceu-se completamente que ainda eram 7:00 da manhã, mas não se importava. Todos seus vizinhos velhos e, alguns deles já surdos, já deviam ter acordado. Sempre acordavam cedo e acordavam-a junto com a rádio de notícias.
Saiu do banho e pôs seu moletom que mais gostava, não era o mais bonito, mas era o mais confortável e que lhe trazia melhores lembranças. Vestiu-se de um jeans surrado, como qualquer outro deste que se encontrava em seu armário e saiu. Sem direção, e nem ao menos procurava essa direção.
Estava andando sob o sol.
Andando sob o sol.
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